domingo, 13 de março de 2011

Meras palavras'



Há dias em que me sinto perdida no tempo, com um papel e uma caneta na minha frente, com um pensamento distante, leve mas carregado de lembranças e imaginação, carregado de sonhos e ilusões. Hoje, por mais triste que esteja o dia, foi de súbito, um desses dias, que vou perdendo com o avançar dos anos e do tempo.
Há dias em que a minha imaginação falta em que tento escrever para me preencher mas por fim dou por mim a pensar no que irei retratar numa simples folha de papel, será que escrevo sobre amizade ou amor, vida ou morte, cor ou apenas preto e branco, alegria ou tristeza, milagre ou apenas sorte, azar ou apenas burrice ?
Não é fácil ganhar amor pela escrita, mas mais difícil é perceber que esse amor está a fugir, está a desmoronar-se, no fim de tantas promessas feitas, de quase livros escritos por letras que este amor cria, faz deslizar na mente, faz crer, faz acreditar, faz desaparecer a dor, faz desaparecer o medo e nos refugia. Porque agora vou agarrar esta paixão pelas medíocres palavras e nunca, nunca mais a deixar fugir, porque são elas que me ajudam a escrever a minha tristeza em dias profundos e em tempos parados. São elas o meu refugio. São elas o meu vicio, o meu mais que tudo, são elas... a minha vida, o meu verdadeiro eu !
Porque um dia vou cumprir a promessa, um dia vou mostrar ao mundo o que realmente são as palavras, a sua força, a sua imensidão, a sua coragem, um dia prometo faze-lo, prometo